É a doença de origem genética que mais comumente afeta o coração, ocorrendo em cerca de 1 a cada 500 indivíduos.

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Nela ocorre o crescimento excessivo e espontâneo de parte do músculo do lado esquerdo do coração, sendo mais frequentemente o septo – parte que divide os dois lados do órgão, chegando a dobrar ou até mesmo triplicar sua espessura normal.

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Esse espessamento pode causar dificuldade para o bombeamento normal por obstrução da passagem do sangue, levando a sintomas de falta de ar, dor no peito e desmaios aos esforços. Também pode levar à ocorrência de arritmias durante o esforço físico, sendo a mais importante causa de morte súbita em indivíduos jovens.

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O diagnóstico geralmente é realizado em jovens que apresentam tais sintomas e possuem sopros percebidos durante o exame físico. A confirmação é dada através de ecocardiograma transtorácico. Também não é incomum ser realizado em indivíduos assintomáticos durante realização de check-up.

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O tratamento é realizado com medicamentos e em casos mais graves com cirurgia cardíaca ou cateterismo com injeção de substância alcóolica para reduzir o espessamento do músculo. Em casos de parada cardíaca revertida está indicado o uso de cardiodesfibrilador implantável.

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Por tratar-se de doença genética não existe forma de prevenção. Por isso é importante que pessoas que possuem histórico familiar da doença, de morte súbita em indivíduos jovens e atletas de alta performance realizarem acompanhamento cardiológico regular.

 

 

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