É um pequeno dispositivo eletrônico de aproximadamente 50 gramas, composto por um sistema de eletrodos (fios finos) que ficam conectados ao coração, uma bateria de longa duração e um processador capaz de analisar continuamente o ritmo das batidas do coração para que nos momentos em que ocorra alguma alteração do ritmo normal o equipamento se ative e passe a comandá-lo; evitando sintomas como desmaios e até mesmo reduzindo a chance de óbito em indivíduos predispostos.

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COMO É REALIZADA A COLOCAÇÃO DESTE EQUIPAMENTO?

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O implante se dá através de um procedimento cirúrgico em que é realizada a punção de uma veia para acesso dos eletrodos até as câmaras do coração e o gerador (bateria + processador) é inserido geralmente dentro da pele, abaixo de uma das clavículas (ombros).

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QUEM PRECISA UTILIZÁ-LO?

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A indicação mais comum para uso deste tipo de equipamento é para indivíduos que apresentam bradiarritmias, ou seja, quando o coração bate muito lentamente, não sendo capaz de bombear o sangue necessário para a manutenção do cérebro e dos demais órgãos, cursando com sintomas de fraqueza, tonturas e desmaios.

Também existem situações em que o coração acelera de forma extremamente rápida, podendo cursar com estes mesmos sintomas e até mesmo chegar a uma parada cardíaca. Nesta situação denominada taquiarritimia, um tipo especial de marcapasso denominado cardiodesfibrilador Implantável (CDI) pode estar indicado.

Ainda, para um grupo de pessoas com insuficiência cardíaca que permanecem com sintomas apesar do tratamento medicamentoso correto, pode-se utilizar um marcapasso chamado Ressincronizador Cardíaco, que é capaz de melhorar a forma de contração do coração, reduzindo sintomas e melhorando a qualidade de vida.

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