É uma doença decorrente de reação auto-imune causada por infecção bacteriana de garganta (amigdalite bacteriana).

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Acomete mais comumente crianças entre 3 e 15 anos, com predisposição genética e que residem em áreas pobres, onde não há acesso fácil a acompanhamento médico e tratamento com antibióticos.

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A fase aguda ocorre cerca de duas semanas após a resolução da dor de garganta e consiste em inflamação e dores em articulações que costumam iniciar em um local e migrar para outro (p. ex. do joelho para o tornozelo), manchas e nódulos na pele, movimentos involuntários e repetitivos de braços e pernas quando a criança fica irritada e também cansaço para a realização de esforço físico pelo comprometimento inflamatório do coração. Existem ainda casos em que esta fase não apresenta sintomas, levando o diagnóstico a ser feito apenas na vida adulta quando o indivíduo apresenta outros problemas cardíacos.

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A manifestação tardia ocorre muitos anos após o episódio inicial e é decorrente do comprometimento do funcionamento das válvulas do coração – principalmente a mitral. Entre os sintomas encontrados estão a falta de ar, tonturas, dor no peito e intolerância para realização de esforços.

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A melhor forma de prevenção é o tratamento antibiótico das infecções bacterianas de garganta e para crianças que já apresentaram o episódio inicial, indica-se o uso regular de antibiótico injetável.

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Para indivíduos que já possuem problemas cardíacos está indicado o acompanhamento regular com Cardiologista para uso de medicamentos e até mesmo cirurgia das válvulas.

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#DrLeandroZardo 

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